3 Negócios diferentes no ramo musical

Posted: 1 de junho de 2010 by Finho in Marcadores: , ,
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Quantas vezes você já ouviu a frase: "A indústria musical está prestes a acabar"?.

Essa colocação é bastante inapropriada, pois ela considera apenas os antigos modelos de negócio que se baseavam quase exclusivamente na venda de CDs por preços abusivos.

Com o desenvolvimento da internet, a indústria musical ganhou um fôlego incrível apoiada em dois pilares:
- Criação de redes sociais que promovem a interação entre os membros e a sugestão de faixas músicais com base nos seus gostos
- Distribuição gratuíta e ágil de músicas e videoclipes na rede.

Após o surgimento recente de diversos negócios similares no ramo musical, custo a acreditar que a indústria músical está prestes a acabar.Depois de apresentar o Stereomood, cito mais três novos empreendimentos musicais na internet que não dependem de nenhuma grande inovação tecnológica, mas que contam com uma boa dose de criatividade por parte dos seus criadores.

THE COOL TV — Em uma estratégia hiperlocalizada, a rede Cool TV está vendendo gravações de shows imediatamente após o seu término, tanto em CD como em DVD na própria saída do evento. Essa iniciativa é muito persipicaz pois consegue captar o consumidor em um momento de altíssima propensão à compra, quando ele acabou de ver algo único e quer reviver a experiência imediatamente.

MIXMATCHMUSIC — Um dos milhares de empreendimentos da web que une duas pontas da cadeia de consumo. Os criadores de música podem uploadar suas faixas que serão mixadas e remixadas por outros músicos ou fãs. Os royalties são divididos entre todos os envolvidos. Se a ideia em si não é inovadora, é interessante observar como a internet pode ser um mecanismo facilitador para novas criações e aproximação de artistas com fãs.

CHARTFIXER — Por enquanto restrito a australianos, o ChartFixer apresenta um valor bastante questionável: O dinheiro pode comprar tudo nessa vida. As bandas interessadas em uma maior visibilidade pagam ao site, que por sua vez paga aos usuários da internet para que baixem músicas dessas bandas específicas. A lógica é simples: quando vários usuários baixam as canções de uma banda, ela sobe nos rankings e pode alcançar mais facilmente tanto a fama como um maior número de vendas. Apesar de eu não concordar com a dinâmica proporcionada pelo site, acho o negócio bastante relevante porque ele permite que o internauta conheça novas bandas/músicas e ainda receba dinheiro por isso. Vale ressaltar que essa transação não infringe nenhuma lei.

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2 comentários:

  1. Anônimo says:

    Gostei muito da matéria. Achei muito interessante a estratégia de vender o DVD e o CD do show logo após o término do show. Assim pode-se guardar uma lembrança de um momento pouco mensurável. Parabéns a pessoa que idealizou essa idéia! Serginho de Souza - BH

  1. Finho says:

    Obrigado pela participação Serginho.

    Veja esse trecho (http://ebooksgratis.com.br/tag/free/) do livro Free do Chris Anderson na internet. Ele explica como a banda Calypso levantou uma fortuna explorando toda a potencialidade da venda de CDs durante os shows.

    Engraçado ver como algumas gravadoras gigantescas estão rebolando para ganhar dinheiro no ramo musical enquanto uma banda constantemente criticada consegue criar um modelo de negócios altamente lucrativo.

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