Bem interessante essa mala direta desenvolvida pela DDB Itália para uma lavanderia online e a domicilio, a Lavonline. O objetivo era promover o serviço para jovens empresários e executivos que trabalham até tarde e precisam de uma lavanderia sempre à sua disposição. Confira o vídeo!

Encantadora essa propaganda do Mc Donald’s nos EUA, que tem mostrado esforço em desenvolver campanhas/ações mais humanas e menos agressivas em termos de venda.

iPad + Velcro from Jesse Rosten on Vimeo.

Uma boa ação de cross selling!
Quando duas coisas úteis, juntas, tornam-se ainda mais úteis! Confira o vídeo.

Faltam 3 dias para a chuva de Twix, uma ação de guerrilha (com uma mistura de ARG) realizada pelo chocolate Twix. Será realizada no dia 30 de Maio, na avenida Paulista, exatamente 1 mês depois dos enigmas que rodeavam o site da ação, com dicas do que/onde/quando seria essa chuva de Twix.

Post adaptado do Blog Seth Godin
A internet disseminou duas novas formas de criação e consumo de cultura. A primeira é a porta escancarada para que amadores possam criar livremente e os maiores exemplos dessa manifestação são os blogs, as wikipedia e as redes sociais. Pessoas que se atualizam via blogs, wikipedia ou afins consguem praticamente qualquer informação sobre qualquer nicho com agilidade e profundidade. Essa maneira de criar recebe merecidamente muita atenção da mídia porque ela altera de forma radical, o padrão de consumo de mídia estabelecido durante séculos.

O segundo exemplo é marcado pela dispersão e pelo disperdício da informação. Estamos criando uma cultura de clicadores, referenciadores, curadores, linkers e espectadores blasés que decidem em segundos se irão assistir e participar de algo ou não.

Imagine se as pessoas fossem ao teatro ou ao cinema e saíssem das sessões ou das peças após os seis primeiros segundos? Imagine se os leitores largassem os livros após a conclusão do prefácio?

A maioria das pessoas que assinam um feed ou serviço online acabam quase nunca utilizando-o. A vasta maioria de filmes do Youtube são vistos por poucos segundos. O Chatroulette instutucionalizou a mentalidade do ver e clicar e acredito que mais da metade de pessoas que começaram a ler esse post não irão ler até o final.

Todos esses dados são fáceis de medir e levam os criadores de conteúdo a se questionarem frequentemente: Devo escrever sobre algo que irá aumentar o minha audiência ou sobre algo que irá mudar a forma como alguns poucos pensam?

Cada vez mais, observamos produtos e serviços sendo desenhados para captar a atenção imediata dos clickers. A Globo.Com e o Terra frequentemente transformam histórias complexas em matérias superficiais, sensacionalistas e que servem de "linkbait". Essa estratégia conquista pageviews, mas será que gera reflexão ou mudança?

Quem cria conteúdo deve correr atrás de pessoas que clicam e rapidamente vão embora? Manipular a atenção de milhares de internautas heavy-switchers é uma estratégia viável a longo prazo?

A revista Time começou a transformar sua capa e o seu conteúdo para aumentar o volume de vendas nas bancas. Talvez, essa seja uma solução eficiente a curto prazo, mas a revista está condenada porque o novo público alvo que a revista está tentando atingir não presta muita atenção nas materias e portanto, a publicação se torna menos atrativa para os anunciantes.

Meu receio é que a eterna busca pelo hype do momento permeie a nossa cultura e ao mesmo tempo, convença os profissionais de marketing a se tornarem mais simplistas. Seguindo essa tendência, os artistas, profissionais de marketing e criadores de conteúdo em geral estão esquecendo-se da sua essência, das suas ideias originais e polêmicas, focando-se exclusivamente na tentativa de conquistar legiões de fãs. Fãs que futuramente irão espalhar o conceito e gerar retorno.

Os conteúdos estão se disseminando cada vez mais rapidamente e de forma mais superficial durante anos e eu não sou o primeiro a questionar a ausência de reflexões e experiências profundas. Apesar disso, a questão não é a velocidade ou a superficialidade em si, mas a escolha de uma audiência transitória e infiél em detrimento de um público seleto e relevante que pode mudar mentalidades, criar paradigmas e espalhar ideias importantes. Por qual direção, o criador de conteúdo deve direcionar seu investimento?

A cultura passageira é veloz e gratuita. Quando não há comprometimento com o dinheiro ou o tempo na interação, a mudança de pensamento pode realmente acontecer?

Uma empresa de caridade deve focar em doações instantaneas a partir do envio de SMS para milhares de pessoas ou é mais produtivo dedicar atenção ao suporte oriundo de poucos que compreendem a missão e abraçam a causa?

Na escolha entre "quem" e "quantos", o "quem" deve nortear as suas decisões se o seu objetivo é cativar as pessoas com a produção de informação. Encontre as pessoas certas - as que estão dispostas a ouvir o que você quer falar e ignore as massas que apenas irão folhear o seu conteúdo e permanecer imutáveis.

Comercial para divulgar a edição limitada de fraldas jeans da Huggies. A criação é da JWT NY. Para uma propaganda de fraldas, bem diferente.

Para acabar com o preconceito masculino em relação a produtos light/diet, a Coca Cola lançou na Argentina, Chile e Uruguai uma campanha que convida os homens a serem valentes e darem seu primeiro gole da bebida light, ao som de “little respect” do Erasure.

A Häagen Dazs sempre se vendeu como uma fabricante de sorvetes especiais, onde cada sabor tem matérias primas altamente selecionadas e exclusivas, provindas das regiões onde melhor se produz cada ingrediente.

Diante disso, nesse comercia com uma bonita fotografi, fala do compromisso da Häagen Dazs com seus ingredientes naturais. O filme foi rodado em Fiji e na Nova Zelândia e teve produção da Sweet Shop com direção de Noah Marshall.

Confira abaixo o comercial da campanha para a marca de tintas Dulux, criado pela Euro RSCG de Londres, para documentar o projeto de revitalização através da arte de quatro grandes cidades do mundo: Rio de Janeiro, Paris, Londres e Jodhpur.
Semelhante a ideia da Tintas Coral por aqui, como já postado no Rebuscando.

Em comemoração aos 30 anos do Post - It, foi colado em Londres , no Broadgate Circus, um Post- It com uma dimensão 20x maior que o real. O objetivo é chamar para o site: dontforgetyourfriends.com, um jogo interativo que usa o Facebook Connect e pede que os usuários respondam perguntas sobre os seus amigos para provar os conhecem bem.

Genial!!
Hoje, na home do Google podemos jogar Pac-Man! O jogo forma a palavra Google.
Para iniciar o jogo basta clicar em" insert coin".

Depois da Adidas, agora é a vez da Nike apresentar sua campanha para a Copa do Mundo. A campanha estréia oficialmente nesse sábado, na final da Champions League e contará com outros astros (esportistas e atores) como o tenista Roger Federer, Kobe Bryant, Gael Garcia Bernal e o personagem Homer Simpson.

O mote da campanha é mostrar como o futuro de um jogador pode ser alterado em instantes (indo da glória ao esquecimento).

Dirigido por Alejandro G. Iñarritu (21 Gramas e Babel), o curta mostra como um lance dentro de campo pode mudar toda a história de um craque de futebol. Em 3 minutos, Drogba, Canavarro, Cristiano Ronaldo, Rooney, Ribéry e o nosso Ronaldinho vivem momentos de glória e fracasso por conta de ações dentro do campo.

O título desse post é uma brincadeira que costumamos fazer dada a dimensão, a extensa linha de produtos e principalmente, a ambição do Google. Sendo fã da marca, considero cada produto criado pela empresa como uma pequena revolução, até mesmo os que ainda não decolaram como o Google Wave e o Google Buzz.

Entretanto, acredito que agora estamos lidando com algo que é consideravelmente maior do que um novo produto; algo que irá transformar radicalmente toda a indústria televisiva afetando diretamente anunciantes, canais de televisão e agências.

Se o diálogo entre dois meios distintos geralmente ocorre de forma suave (mobile+internet, rádio+internet, jornal+internet), o casamento entre a TV e a internet sempre foi marcado por desavenças e dificuldades para encontrar uma solução agradável para ambas as partes. No início, alguns aparelhos de televisão começaram a vir com internet, mas a ideia nunca foi muito bem sucedida. Atualmente, alguns aparelhos de DVD e Blu-Ray contam com parcerias com o Youtube, mas a base de usuários ainda não é grande.

As últimas tentativas mais relevantes nesse sentido foram o lançamento do Joost (dos mesmos criadores do Kazaa e do Skype) e o Hulu, que apesar de apresentar um conteúdo bastante interessante, é restrito aos usuários norte-americanos.

O Google TV nasce para preencher essa lacuna e já conta com poderosos aliados. A gigante da internet conseguiu firmar parceria com três grandes redes de televisão norte-americanas. A ideia é tentar aproximar a TV e a internet, construindo uma nova plataforma.

Dessa maneira, a partir da indicação do usuário, O Google TV apresentará diversas formas distintas das quais o telespectador dispõe para assistir a um determinado programa sejam elas offline ou online.

O produto também poderá unir funcionalidades distintas da TV e da internet, como a possibilidade de ver o seu programa favorito enquanto acessa uma rede social.

Apenas uma empresa como o Google seria capaz de realizar a convergência entre essas duas mídias gigantescas, aproveitando a oferta de conteúdo da internet com o conforto que televisão oferece para o telespectador.

Há pouco tempo atrás, escrevi sobre quais tipos de empresa não deveriam utilizar redes sociais. A estratégia de redes sociais requer tempo, dinheiro e recursos e a entrada precipitada sem um planejamento pode ter um fim desastroso.

Como qualquer outra estratégia de marketing, o uso da social media necessita de manutenção e uma visão clara do ambiente de negócios da sua empresa. Seus tweets, posts e comentários devem ser coordenados em direção ao seu objetivo final, que envolve estabelecer confiança, construir a marca e incrementar o volume de vendas.

Dito isso, a empresa deve discutir se os seus objetivos de marketing estão alinhados com a proposta das mídias sociais.Se a sua empresa não sabe as vantagens que as redes sociais podem oferecer, considere os seguintes pontos:

1 - Onde está o meu consumidor?
Empresas gastam fortunas com métodos tradicionais como pesquisas quanti, focus groups e testes de controle para encontrar os seus mercados principais - onde as pessoas estão mais inclinadas a comprar seus produtos. Ao estabelecer uma estatégia de mídias sociais, a marca poderá ver aonde os seus consumidores estão localizados e por onde eles andam. Isso pode ser feito com uma análise de grupos relacionados à sua marca no facebook ou a partir da observação de quais sites linkam para sua página em serviços de social bookmarking como o Digg ou o Stumble Upon. Esses dois caminhos te levam diretamente aos interessados pela sua marca.

2- Do que o meu consumidor gosta?…e o que ele não gosta?. Com a mídia social, as empresas podem descobrir facilmente o que as pessoas estão dizendo sobre elas, sobre seus concorrentes e sobre a indústria. Nas redes, sua empresa pode saber de antemão se um produto está adequado ou se ele precisa ser modificado. Esse aspecto é particularmente útil para empresas pequenas que não podem se dar ao luxo de gastar altas quantias com pesquisa de marketing.


3- Quais são os interesses do meu consumidor?
Independente do que as pessoas estão dizendo sobre sua empresa, é importante saber sobre o que eles estão conversando, de forma geral. Quais são as suas motivações? Quais são os seus problemas? Para cada insústria, existem conversas acontecendo nesse exato momento. Uma estatégia de mídias sociais permitirá que sua empresa entre nesses diálogos a fim de oferecer soluções, levantar questões fundamentais e manter os consumidores em um estado de comunicação constante

4- Como posso apresentar a minha marca ao consumidor?
Criar uma página no facebook ou uma conta no Twitter é como se mudar para uma nova vizinhança. Sua empresa pode se apresentar, promover encontros e falar sobre tópicos de interesse. Em um curto período de tempo, novas pessoas devem se interessar pelo novo vizinho e o burburinho se espalhará pela cidade. Esse é um modo eficaz de criar conexões fortes que geram retorno em vendas.

5- Como posso expandir o meu alcance na direção do consumidor?
Até mesmo marcas estabelecidas podem estar deixando potenciais consumidores escaparem. Através das redes sociais, você pode descobrir em quais comunidades online os seus consumidores estão inscritos. Esses locais podem se tornar portais de maior audiência para os seus produtos. Não se esqueça que esses consumidores também podem gerar um grande boca-a-boca para sua empresa nessas comunidades. Ofereça concursos, amostras gátis e conteúdo diferenciado.

6- Como posso obter feedback do meu consumidor?
Uma grande vantagem das mídias sociais é a via de mão dupla. Enquanto grandes corporações estão pagando pessoas para receber feedback, sua empresa pode solicitar comentários e opiniões através de blogs ou perfís sociais de graça. Posteriormente, é o momento de levá-los em consideração para melhorar seus produtos ou sua imagem. QUando sua empresa ouve e responde às opiniões, sugestões e críticas ,as pessoas começam a se interessar.

7- Como posso fazer experiências com o meu consumidor?
nenhuma empresa quer lançar um produto ou conceito no mercado sem fazer um teste prévio. Sua companhia pode recorrer ao seu grupo de usuários nas redes sociais para descobrir quais membros estão dispostos a testar suas ideias e oferecer feedbacks valiosos em uma fase de pré-lançamento. A sua página nas mídias sociais reune pessoas naturalmente interessadas na sua marca, portanto é muito mais fácil encontrar possíveis testadores do que seria em um ambiente externo.

8- Como posso mostrar a minha personalidade ao meu consumidor?
O contato com os consumidores nas redes sociais tende a ser muito mais pessoal. Sua empresa consegue fugir da ausência de caráter, personalidade e proximidade ao mostrar a sua essência nas redes. Ao comentar, postar em blogs e iniciar a conversar, sua marca permite que os consumidores se conectem a ela. Esse relacionamento se fortalece com o tempo.

9- Como posso ser acessível para o meu consumidor?
Nas redes, Fãs, amigos e seguidores têm acesso direto à sua empresa. Nos tempos pré-midias sociais, os consumidores tinham que se relacionar com empresas que eram vistas como indisponíveis e burocráticas. Agora, as empresas tem a possibilidade de responder aos anseios de cada consumidor mostrando que sua opinião é valiosa.

10 - O que vou compartilhar com o meu consumidor?
Através das mídias sociais, sua empresa pode criar diversos conteúdos e colocá-los em um lugar só. Produza vídeos e podcasts, escreva artigos e posts e uploade para que todos possam ter acesso. Sua marca pode se comunicar de forma irreverente e inventiva porque não existem regras para atingir sua audiência. Dessa maneira, você pode tentar atingir a todos. Compartilhar também é uma forma de convidar os membros da sua comunidade a compartilharem de volta, oferecendo links de interesse que podem ser úteis para a sua empresa

Existem vários benefícios que as mídias sociais podem trazer para o seu negócio. Desenvolver uma estratégia significa pensar nas suas metas para o ano e determinar como as redes sociais se encaixam nesse contexto.

Os consumidores já estão por aí, estabelecendo diálogos nas mídias sociais com ou sem a sua presença. Você pode escolher entre participar ou não. Mas quando você pensa no potencial de marketing que as mídias sociais oferecem, se torna razoável conhecer, refletir e explorar as suas possibilidades.

Ao patrocinar um projeto de grandes proporções, a marca quase sempre recebe mídia espontânea. Com o seu nome bombardeado na mídia, os consumidores frequentemente buscam entender quais motivos levaram uma marca a patrocinar determinado projeto.
Frequentemente escuto que "a marca x está fazendo aquilo só para melhorar a sua imagem" ou "a empresa y é muito boazinha". Nem tanto o céu, nem tanto a terra: as empresas não são o câncer, mas também não as heroínas de uma sociedade.

Existem 3 grandes motivos que levam uma companhia a apoiar um projeto:
1) A empresa tem fundadores que acreditam em algo e a marca é construída em torno dessa essência. (Natura, Ben & Jerry)
2) A empresa quer se associar com uma causa que agradará os consumidores (Ypiranga e bancos - Sustentabilidade)
3) O negócio da empresa é o tema de um projeto ou pode ser facilitado pela realização de um projeto (Guia Michellin. O aumento de interesse pelos restaurantes a partir tradicionais guias faz com que as pessoas viajem mais e usem mais pneus Michellin)

É claro que muitas vezes, um projeto pode ser financiado por outros motivos ou por mais de um motivo em conjunto.

O projeto Favela Painting tem o objetivo de transformar o espaço cinza das favelas em uma construção dotada de estilo, formas e cores. Os moradores são treinados e pagos para realizar a maior parte da arte. O treinamento, financiado no Brasil pela Tintas Coral, inclui uma série de cursos que vão desde o ensino dos diferentes tipos de pintura até medidas de segurança para trabalho com pintura em andaimes

Segundo um dos artistas, "o trabalho com arte pode fazer uma diferença na vida dos favelados, da comunidade e da cidade do Rio. Ele tem o potencial de trabalhar com um catalizador no processo de renovação social e mudança".

Além do projeto ser muito interessante e pertinente para a nosso país, vale analisar o seu aspecto comercial. A Tintas Coral consegue de uma vez só: realizar algo benéfico para a população do Rio de Janeiro, demonstrar como o seu produto transforma algo sem graça em algo vivo e apoiar um projeto que se utiliza de próprio produto para tentar melhorar uma realidade.

Quer mostrar seu amor à pátria? Que tal com uma meia no retrovisor? Eis um artigo simples e barato dentre as diversas tranqueiras que vendem durante a Copa. Essas “meias de retrovisor“ são colocadas facilmente nas laterais, ostentando as bandeiras dos países. Por enquanto essa moda está na Africa, será que chega por aqui? Duvido nada que essa moda pegue e vire mania. Logo mais teremos meias do Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo....criatividade é o que não vai faltar aos brasileiros!

• Tudo em um: o site não é só sobre livros, filmes ou música, ele contempla 7 assuntos diferentes. Assim, espera-se aumentar o público potencial e fazer com que os usuários das diferentes áreas juntos sejam mais ativos e maiores do que sua soma de cada uma separada.
• Facilidade: toda vez que você entra na Wikipedia, IMDB, Rotten Tomatoes e outros sites afiliados, uma pequena barra pergunta se você gosta do artigo visitado e se gostaria de adicioná-lo ao seu perfil. Além disso, o próprio site sugere outras coisas que você pode gostar, bastando um clique para adicioná-lo.
• Incentivo à participação: o site lhe confere medalhas ao avaliar certo número de filmes, livros, etc, além de montar rankings por assunto e conferir a um usuário o título de Guru para cada artigo. Deste modo, espera-se que as pessoas se motivem a participar mais.

A Copa do Mundo ta aí e obviamente o mundo publicitário está focado nisso. As principais marcas de esporte já lançam seus anúncios. Essa é a da Adidas, estrelada pelo Messi e pelo Zidane e cheia de efeitos especiais.

Propagandas de ONG relacionadas a crianças doentes sempre apelam para o emocional, mas de uma forma down e desgastada. Gostei dessa da GRAAC, feita pela DM9, exatamente porque a criança aprece sorrindo durante todo o anúncio. Além disso, mostra que o câncer pode ser vencido. Essa semana deve começar a ser veiculada...

Felizmente, nos dias de hoje, a maioria das empresas já está se atentando para a necessidade de investir em internet. Entretanto, ainda não são muitos os tomadores de decisões capazes de diferenciar um investimento em mídias sociais de um investimento em search marketing. Genericamente, ambos são chamados de "investimento em internet" e independente das peculiaridades de cada investimento, os tomadores de decisão só pensam no show me the money.

Isso acaba se tornando um problema grave porque, por desconhecer os objetivos do social ou do search, os tomadores de decisão podem ter suas expectativas norteadas por premissas erradas. Quando sua empresa decide investir em internet e não pode escolher ambos, por qual ela deve optar? Vamos conhecer um pouco de search e social.

Search
O investimento em search marketing consiste fundamentalmente em deixar o seu site mais "encontrável" para os mecanismos de busca. Isso inclui: Escolher um endereço impactante, escolher um título diferenciado, utilizar palavras de interesse dentro dos seus textos entre outras tarefas que são denominadas Search Engine Optimization (SEO). Lembre-se que quem alavanca o seu site é um robô e não uma pessoa e portanto, elementos em flash, imagens carregadas entre outros recursos podem prejudicar essa meta.

Outra opção mais dispendiosa é a compra de links patrocinados ou Adwords. Atenção: Não é possível burlar o Google para que o seu site apareça no topo. Os sites que aparecem no topo das buscas são sempre os que foram mais clicados quando aquele termo específico foi procurado, independendo se o site pagou ou não. A partir da compra de Adwords ou Links patrocinados, o Google oferece um destaque para o seu site, o que eventualmente pode acarretar em mais cliques. E quanto mais cliques, melhor será o colocação do seu site.

Nas figuras abaixo, temos um exemplo do funcionamento das buscas no Google. No primeiro caso, o site mais clicado para o termo futebol é o Globoesporte.com e ele aparece em primeiro, apesar de não utilizar links patrocinados (quadrado vermelho). Já a Skol, Nike e a Sky investem em links patrocinados e aparecem na direita (quadrado azul). Na segunda figura, os três primeiros sites são os mais clicados para o termo “SEO” e também investem em links patrocinados. Nesse caso, o Google oferece um destaque extra para o site.


Portanto, o investimento em search é de médio e longo prazo. Não adianta esperar que o seu site receba milhares de cliques a mais em pouco tempo, apenas porque você tem dinheiro. Primeiro, reorganize o seu site pensando em SEO, depois invista em Adwords e Links Patrocinados. Por fim, espere um aumento gradual de visitantes, que terão um contato mais proveitoso com o seu novo site. Se o trabalho for contínuo e bem feito, deverá gerar retorno.

Social
O investimento em social tem uma finalidade diferente em relação ao search. É um ambiente menos institucional, onde sua empresa pode experimentar, testar e oferecer conteúdo diverisficado como descontos exclusivos, vídeos, aplicativos entre outros na tentativa de engajar o consumidor. Enquanto o search tenta fisgar o visitante e levá-lo a conhecer o seu site, o social busca formar uma rede em torno do público-alvo, pessoas que gostam da sua marca, que podem oferecer e querem receber. É um ambiente de diálogo e de interação que capta o leitor em um momento de diversão. Por isso, a marca tem maior possibilidade de cativar o consumidor a partir de uma mensagem impactante e lúdica.

O social tem a característica de um avalanche. De uma hora para outra, o seu perfil na rede social pode receber um número inacreditável de visitantes, pois nas redes sociais, o boca-a-boca ocorre com uma velocidade muito alta. O lado negativo é que se o seu perfil não for abastecido, atualizado e cativante, os seus fãs podem facilmente perder o interesse ou migrar para outra marca.

Em suma, sua empresa deve considerar o seu tamanho, as suas intenções e o seu posicionamento. Não adianta entrar em redes sociais apenas com um discurso vendedor ou investir em Search sem ter um site institucional interessante. Quando sua empresa é pequena, não tem uma identidade muito definida ou não pode disponibilizar uma área para cuidar de internet, concentre seu dinheiro em Search para fazer com que mais usuários conhecem o seu site a médio e longo prazo e isso gere um retorno nas vendas. Se for investir em social, reúna uma equipe exclusiva para essa atividade e tenha um site interessante por trás, para que o interesse gerado nas midias sociais não se torne efêmero.

Se a sua empresa já é procurada na internet, tem um tamanho considerável e consumidores interessados, opte pelo social .Construa um página no Facebook e ofereça algo a mais para os seus seguidores, interaja com eles, procure entender o que eles desejam, converse, peça feedback. O envolvimento de uma marca com os seus seguidores cria um relacionamento duradouro e mais difícil de ser rompido.

Dica do Tulipa

Hoje pela manhã, os jornais estrangeiros The Financial Times e Wall Street Journal amanheceram com uma mensagem impactante de página inteira. O anúncio traz os dizeres "We Love Apple", mas de forma curiosa, a empresa responsável pela propaganda é a Adobe.

Além de mídia impressa, podemos enxergar a campanha que faz uma releitura do famoso jargão nova iorquino em sites renomados como o Wired e o TechCrunch. Através do anúncio, a Adobe também afirma que ama a criatividade, a inovação, os aplicativos, a internet, o flash, os seus desenvolvedores, a concorrência saudável, o touch screen, os projetos colaborativos, o HTLM5, todos os dispositivos e todas as plataformas. Já o que eles não amam é alguém tentar tirar a liberdade de escolher o que você pode criar, como você pode criar e o que você pode experimentar na web.

Esse promete ser mais um cápitulo na desgastante batalha entre a Apple e a Adobe, que foi iniciada quando Steve Jobs dediciu não incluir suporte para Flash primeiro nos IPhones e mais recentemente nos IPads.

É interessante notar como um anúncio composto basicamente por palavras em um fundo branco pode ser tão poderoso - é quase uma carta aberta aos internautas. Ao dizer em letras garrafais que ama a Apple, a Adobe age com nobreza reconhecendo a importância da sua rival para o campo da tecnologia. É justamente o erro que Jobs faz ao desmerecer a grandeza da Adobe perante os usuários de sua própria marca.

Além disso, ao listar os ítens que ama, a Adobe faz uma jogada sensacional: ela se coloca quase como um usuário, ao lado dos que buscam o progresso da web e deixa subentendido que existe alguma força que está tentando impedir o progresso.

Sou extremamente parcial nessa briga, tendendo completamente para o lado da Adobe. A afirmação de Steve Jobs de que o Flash causa problemas técnicos é inaceitável, pois é claro que se trata de uma disputa política em busca do poder e do monopólio. A internet é um meio reconhecidamente colaborativo, aberto e dotado de liberdade. A postura da Apple de querer controlar seus desenvolvedores, plataformas, aplicativos é arrogante e pode desacelerar a evolução natural do meio.

Propaganda do iPad...

Com a criação do Twitter e outros empreendimentos na internet, a informação caminha com uma velocidade impressionante. Isso pode se tornar problemático, na medida em que também temos a necessidade de criar mecanismos para agrupar e disponibilizar essas informações em tempo real de forma prática, inteligente e intuitiva. É uma carga muito elevada de informações sendo geradas para um número ainda pequeno de organizadores.

A ideia por trás do site Newsmap é o sonho de todo jornalista ou curioso de plantão. É uma plataforma construída de forma elegante que engloba as noticias mais lidas de 14 países do mundo incluindo Brasil, Argentina, México, Reino Unido, Estados Unidos entre outros. O mecanismo é simples: quando você escolhe um país, as manchetes mais lidas naquele país saltam na sua tela.

As matérias mais procuradas aparecem com um tamanho de fonte superior em relação às menos buscadas. Elas também são separadas por categorias, sendo que cada categoria é representada por uma cor. Outro recurso interessante é a escolha da faixa horária - é possível ver as notícias mais lidas nos últimos 10 minutos, na última hora ou em períodos maiores.

Para os que não usam o Newsmap profissionalmente, é interessante notar as peculiaridades de cada país. No Brasil, temos uma predileção por notícias internacionais e esportes obviamente, enquanto nos EUA, os assuntos de maior interesse são política e negócios. A partir dos dados fornecidos, é possível traçar diversas análises. Também podemos selecionar vários países simultaneamente para observar quais noticias são as mais procuradas dentre aquele conjunto de nações.

O McDonald´s está nas fases finais de uma negociação com o Facebook para explorar o recurso de geolocalização como ferramenta de marketing, o que já é explorada por empresas como Pepsi e Starbucks.

A ferramenta de geolocalização que está sendo preparada para o Facebook permitirá ao usuário informar aos outros participantes da rede social onde ele está no momento. Ao chegar em um lugar, como um café ou restaurante, por exemplo, o usuário faz o “check-in”.

Quando a ferramenta estiver ativada (a previsão é esse mês), os clientes do McDonald´s poderão registrar sua chegada e publicar uma foto do que estão comendo. Uma outra possibilidade que os marketeiros podem (e devem!) explorar nesse tipo de ferramenta é o oferecimento de cupons de desconto e brindes aos clientes que estiverem no local.

Infográfico da Revista Fortune falando de como as empresas estão inseridas nas mídias sociais.

Caros leitores,

O Rebuscando Ideias está de cara nova. Finalmente chegamos a um layout com a nossa cara. Procuramos com ele criar nossa própria identidade, como um blog voltado para todos que tenham interesse em publicidade, tendências de mercado, inovações, negócios, ações criativas, ações de guerrilha, buzz marketing e mais. Esperamos que vocês gostem e que continuem com a gente.

Obrigada também ao Avesso, nosso primeiro parceiro de mídia.

Um abraço.

RI

A onda de filmes, tv’s, seriados e games em 3D chegou também a mídia impressa. Agora é a vez da Playboy americana testar essa tendência. Na edição de Junho, junto da revista virá um óculos especial, com o qual dá para ver a PlayMate do ano nua como sempre, mas tridimensional como nunca.
Acho que muito homem vai se interessar por isso...

As marcas ícones capitalistas, gigantes como Mc Donalds e Coca Cola estão constantemente em busca de programas sociais e sustentáveis que visam minimizar qualquer “culpa” por questões como obesidade infantil, embalagens pouco sustentáveis...Seguindo a tendência mundial por marcas envoltas a programas sociais e sustentáveis, a Coca Cola se uniu recentemente nos EUA a Emeco, uma fabricante de cadeiras. Juntas, recriaram a clássica cadeira Navy Chair, feitas inteiramente com garrafas PET recicladas. Para isso são utilizadas 111 garrafas PET recicladas por cadeira. Além de útil, bonita e resistente, pode vir em diversas cores e é metade do preço da original.

Existem rumores de que esse vídeo trata-se de um viral de alguma marca de esporte, tênis ou de roupas para esportes aquático. Verdade ou não, é bastante curioso. O video mostra o surgimento de um novo esporte (um tal de Liquid Mountaineering), cujo objetivo é conseguir manter-se correndo na água até cair.
Existe até blog a respeito do novo esporte.

As mensagens de texto via celular (SMS) apresentam uma característica peculiar atraente: A velocidade da informação. Acredito que os SMS são a melhor forma offline para duas pessoas trocarem diversas informações de forma rápida, simples e eficiente.

Pensando nessa característica, a empresa Giiv de Los Angeles pensou em um seviço muito mais útil do que os quiz, downloads de toques, piadas entre outros serviços mal explorados que encontramos por aqui.

Ainda em versão beta, a Giiv permite que os usuários surpreendam os seus amigos com pequenas amostras de gratidão que podem ser adquiridas em qualquer local e a qualquer hora. Existe uma gama variada de presentes como flores, gift cards da Amazon, ingressos de cinema, serviços de spa, entre outros.

Após selecionar o produto, o usuário deve inserir o número de celular do destinatário junto com uma mensagem e as informações de pagamento. A empresa então envia uma mensagem de texto ao beneficiado com um código que pode ser utilizado em lojas fisicas ou online. A Giiv cobra 99 cents pela administração do serviço e também disponibiliza um aplicativo de IPhone.

A ideia da empresa de Los Angeles é interessante porque facilita o processo para todos os envolvidos. Os compradores que estejam extremamente ocupados ou sem paciência recebem uma opção rápida para presentear os seus pares. Os beneficiados, por sua vez, contam com a possibilidade de retirar o seu presente quando for mais conveniente, sem ter que guardar um vale.

O serviço é um retrato fiel da vida moderna: meio impessoal, mas completamente prática. Infelizmente, a empresa atua somente nos Estados Unidos. Não está na hora de alguém agregar mais valor aos serviços de SMS e trazer um charme moderno à entrega de presentes em terra Brasilis?

Conheci o Peixe Urbano numa propaganda do Facebook anunciando um desconto num restaurante japonês. Desde então, reparei que o Peixe Urbano é presença garantida no Facebook.

Mas afinal.. oque é o Peixe Urbano? Trata-se de um site de promoções de produto/serviço/atividade cuja oferta se concretiza quando atingir um numero mínimo de compradores . O Peixe Urbano consegue os descontos, anuncia. As pessoas compram e convidam amigos para aproveitarem também.

Pode-se também comprar individualmente. Os usuários do Peixe Urbano já formam um grande grupo, e podem comprar ofertas separadamente. A medida que as ofertas são compradas individualmente, vai se formando grupo de compradores, em que uns ajudam os outros a conseguirem os melhores descontos da cidade.

Quando a quantidade mínima de compradores for atingida para determinada oferta e quando o prazo de compra da oferta expirar, o comprador receberá a confirmação de compra por e-mail junto com o seu comprovante de compra que poderá ser impresso e apresentado diretamente ao estabelecimento que fez a promoção, seguindo o prazo de validade e qualquer outro regulamento que tenha sido especificado na oferta.

Caso o número mínimo de compradores para a oferta não seja atingido, é enviado um comunicado por e-mail, informando que a compra foi cancelada, e que o valor total pago foi devolvido.

O sistema de pagamentos é integrado ao PagSeguro, que garante a compra com segurança e a devolução do valor no caso de não fechamento do grupo mínimo de compradores.

Achei essa ideia de negócio bastante esperta!!! Quem não gosta de um boa promoção?!

As campanhas da Diesel tem como tema o conceito Be Stupid. Seguindo essa linha, a marca de roupas fez uma ação de guerrilha na Europa um tanto quanto curiosa.
Na Suíça, montou blocos de gelo contendo uma calça jeans. Quem conseguisse tirá-la de lá, ficava com a peça. Fizeram de tudo pra conseguir a calça. Vale a pena ver o vídeo.

A reprodução de vídeos na internet é um grande negócio. Nos últimos anos, tivemos um crescimento extraordinário tanto na quantidade de vídeos produzidos diariamente, quanto no tamanho da audiência.

Costumo dizer que a internet é movida a um sistema de filtros. As pessoas que dizem que "na internet só tem bobagem" geralmente dispoêm de pouca habilidade para filtrar o que de fato é relevante e o que não é.

O grande exemplo de streaming na internet, sem dúvida é o Youtube, mas aos poucos, o Hulu vem conquistando o seu espaço. A ideia de apresentar apenas vídeos oficiais de séries foi rapidamente abraçada pelos internautas. É uma pena que o serviço seja restrito à usuários americanos.

Já que o Youtube conta com praticamente qualquer tipo de vídeo e o Hulu conta apenas com vídeos oficiais de série, existe uma lacuna para algum tipo de site que reúna os melhores vídeos do Youtube (tanto os caseiros, como os oficiais). Essa foi a premissa para a criação do Zoofs.

O Zoofs não é um site completamente inovador, mas os seus criadores tiveram uma ideia muito inteligente: Juntar o imenso volume de vídeos uploadados do Youtube com um método de recomendação e avaliação do Twitter. Assim, a página agrega os vídeos mais comentados, recomendados e retuítados do Twitter criando um filtro natural na webesfera.

É como se fosse aquele seu amigo mala que envia videos para o seu e-mail profissional, mas nesse caso, o seu amigo mala é uma entidade composta por diversos internautas, o que gera um filtro muito mais poderoso e eficiente.

O site ainda permite a disposição dos vídeos por categoria, que o usuário visualize o que as pessoas estão falando sobre o vídeo, o número de RTs e os comentários no Twitter.

Com a tecnologia disponível para todos, nem sempre uma boa ideia precisa ser altamente criativa. A partir da combinação de duas excelentes plataformas já existentes, o Zoofs aparece como um empreendimento novo de imenso potencial.

Não sei que tipo de efeito esse anúncio da Renner para o dia das mães causa no público masculino, mas para qualquer mulher (que já é mãe ou que deseja ser um dia) certamente é bastante emocionante. Eu, particularmente , achei linda e tocante.

Desenvolvida pela agência Paim, com produção da O2 Filmes.

Post adaptado do Blog para 4
Que me desculpem os patriotas, mas se tem duas coisas que eu admiro nos nossos hermanos são o futebol e a publicidade.
Rivalidade à parte, acredito que nós apresentamos muitas semelhanças com os argentinos e que os sulamericanos, por mais que seja dolorido para alguns, são muito mais parecidos entre si.

A peça veiculada nas televisões argentinas conta com uma fórmula praticamente perfeita: Aborda as questões culturais do país colocando-as em um nível de inferioridade em relação às nações européias. Entretanto, quando o tema futebol surge no contexto, a Argentina é citada pelos europeus com um tom de admiração e quase ceticismo.

O filme provoca arrepios e deixa os olhos marejados porque nos recorda de que existe um campo em que somos referência, onde podemos nos esquecer dos infortúnios das nossas vidas de países subdesenvolvidos e mostrar ao mundo que sentimos orgulho. Atacamos a bola como se fosse o último prato de comida e dividimos as bolas como se não houvesse amanhã.

O texto da peça veículada para o canal TycSports é poderoso e tocante e a música confere o tom ideal de emoção/dramaticidade ao anúncio. Quem já viu "Requiem para um Sonho" dirigido por Darren Aronofsky certamente tem calafrios quando ouve essa canção.

Também é interessante notar que algumas cenas brilhantes do filme, como o futebol de meia na rua, poderiam estar falando do nosso futebol canarinho, do nosso povo e da nossa cultura.

Simples e genial, esse comercial da VW foi desenvolvido pela DDB de Londres para comunicar o preço baixíssimo do Polo.

Hoje em dia, o mercado de buscas tem um líder inquestionável. Em uma rápida ascenção, o Google se tornou o queridinho de grande parte dos usuários da web e o seu método de busca está próximo do ideal. O sistema que privilegia os sites com o maior números de cliques acaba funcionando na maioria das vezes e o usuário geralmente encontra rapidamente o que busca.

Nesse darwinismo tecnológico, os sites que possuem o maior número de acessos tem cada vez mais chances de serem clicados e os sites que possuem o menor número de acessos, tem cada vez menos chances de aparecer. Além disso, os sites que aparecem no topo do ranking são mais vistos com bons olhos pelos internautas, ou ao menos, são vistos pelos internautas.

Além de empresas, produtos, marcas e serviços, costumamos buscar nomes pessoais no Google. Se inicialmente o ato era um hábito de desocupados ou curiosos acerca de um pretendente, atualmente a prática é bastante comum e não se restringe à fins pessoais. Se você acha que em uma entrevista de emprego, o selecionador não irá visitar o seu perfil nas redes sociais ou escrever o seu nome no Google, pense de novo.

Pensando principalmente no lado profissional das buscas e visando o estabelecimento de uma verdadeira identidade virtual, o site Vizibility oferece um serviço inusitado. O usuário consegue visualizar quais resultados aparecem quando você busca o seu próprio nome e a partir daí, ele pode filtrar o que mais lhe agrada, retirando os resultados em que o nome aparece de forma constrangedora.

A partir daí, o site gera um botão "Google Me" que ao ser clicado, apresenta apenas os resultados pré-selecionados pelo usuário. Esse botão pode ser adicionado em qualquer lugar da web, como sites pessoais, redes sociais profissionais entre outros.

Apenas para esclarecer: Esses resultados não serão efetivamente retirados da busca oficial no Google, mas não aparecerão na busca do botão "Google Me".

Fico bastante receoso perante a esse serviço oferecido pelo Vizibility. Por um lado, acho maravilhosa a ideia da criação de um botão que remeta à uma busca específica. Sempre quis ter um Google Me!. Em contrapartida, não sou muito fã da ideia de você poder controlar os resultados oriundos da busca em seu nome. Em primeiro lugar, essa atitude vai em uma direção completamente oposta à busca orgânica do Google explicada no segundo paragráfo desse post; é como se ferisse a essência do Google. Se a busca mais popular contendo o seu nome é: Eu odeio (seu nome), isso deve dizer algo sobre você e os outros tem o direito de saber isso.

Complementando essa ideia, a sua identidade, seja ela real ou virtual, é formada por uma série de características negativas e positivas. Se todo mundo usar o serviço, ninguém acreditará nas buscas resultantes do botão Google Me, pois saberemos que trata-se de uma busca bastante enviesada. Por sinal, se você é uma empresa ou pessoa, preste atenção nas suas qualidades negativas, reflita sobre elas e tente evoluir. Não tente milgarosamente apagar tudo o que falam de você.